Ao arrumar as malas, lembrei de uma palestra do navegador brasileiro, Amyr Klink. Quando estava nos preparativos de uma de suas viagens, questionou ao nutricionista se poderia acrescentar uma ameixa à minguada porção de sobremesa. A resposta veio em forma substitutiva: poderia sim, desde que reduzisse a quantidade de combustível a bordo. Amyr optou por um regime forçado (risos).
Os preparativos para o ecoturismo envolvem precisão na escolha dos equipamentos e do peso da bagagem. Mala no máximo com 15kg e mochila de ataque com 10kg.
O limite seria confortável se não fosse o público da viagem: doze mulheres reunidas para desbravar a natureza do Jalapão. Nesse quesito, melhor sacrificar a vaidade e diminuir os excessos. Será?!
Mala fechada, mochila quase…, porque sempre tem um item de última hora, nem que seja o retoque final do batom. Agora só falta descansar um pouco, porque o voo é na madrugada e a programação vai ser puxada.
Tudo cuidadosamente preparado por Michelle Tour, que, além de possuir a agência de turismo, é integrante de um dos grupos de ciclistas da cidade de Natal. Ela idealizou o programa “Mulheres pelo mundo”. Em tempo de pandemia, melhor começar fazendo o dever de casa.
O Brasil continente tem muito a oferecer para quem gosta de natureza. A agência programou as melhores atrações do Parque Estadual do Jalapão, no Estado do Tocantins.
Serão quatro dias percorrendo trilhas com banhos em cachoeiras e fervedouros, escalada de serra, visita à Comunidade Mumbuca – que vive do artesanato do capim dourado – e um passeio de bike, para manter o pedal em dia.
Mulheres reunidas pela bicicleta com disposição para conhecer o novo, enfrentar desafios e conectar-se com a natureza. Desconectadas de internet, quase sem sinal de celular e as belezas naturais inundando o olhar. O ecoturismo como opção para aproveitar o máximo com a calma que a natureza tem a oferecer.
O calor do cerrado, a baixa umidade, muito protetor solar, água para hidratar, repelente para os insetos, poeira na estrada e roupa de banho, porque as nascentes dos rios são um convite constante para se refrescar no período que antecede as chuvas. Lua nova crescendo a vontade de chegar logo, ansiedade de véspera de viagem.
Se os meios de comunicação permitirem, poderei postar as maravilhas dessa unidade de conservação da natureza. Se não for possível, a mente virá repleta de material para compartilhar no retorno.
Partiu Jalapão!
Acesse também: Alma renovada, Macambira e Cajás, Descobrindo o cânion do Macapá.
10 comments
Legal!! Já estou com vontade de arrumar as malas também! Kkkk.
É uma viagem para quem gosta de ecoturismo, apreciar a natureza e suas águas. Muito chão e lugares incríveis. Vale a pena.
Bom treinamento para o desapego…aproveite cada momento e nos presenteie com suas lindas fotos!
Excelente treinamento Elinha. Já estou de volta. Agora é só começar a escrever sobre nossas aventuras nessa terra bruta e de muita beleza natural. Beijos
Aproveitem!
Oi Dominique, um pedaço de chão bruto desse Brasil gigante. Vou começar a descrever nossa viagem. Muito obrigada, beijo.
Que maravilha, Elzinha! Passei alguns meses trabalhando em Palmas, capital do Estado, mas não tive oportunidade de conhecer o Jalapão. Espero um dia voltar lá para rever a cidade, os amigos que fiz e, finalmente, conhecer de perto as belezas naturais. Amo o artesanato, e o feito de capim dourado, então…é uma preciosidade à parte!
Não tenho dúvidas de que essa viagem à 12 mulheres será inesquecível. E sacrificar a vaidade por uns poucos dias não será nada difícil. Valerá muito à pena! Vocês verão! Ecoturismo também é “minha praia”. Aproveitem!
Oi Janaína, não sabia que vc tinha morado em Palmas. Pena não ter visitado o Jalapão, mas não faltará oportunidade.
Tenho certeza que a viagem vai ser um mergulho na natureza. Quem sabe nas próximas vc se junta ao grupo e ainda inclui o pedal.
Muito obrigada 😘😘
Aproveitem!!
Muito obrigada Lu!😘❤️