Retrospectiva de dois anos de blog

No domingo, este blog completou dois anos de existência. O último ano foi um caos mundial!

A pandemia tomou conta do planeta Terra, isolou pessoas, proibiu viagens, fechou museus, cancelou shows, derrubou negócios, adoeceu milhões de pessoas, desempregou outras tantas e vitimou milhões.

Em meio a tanta desgraça, a carga negativa veio em excesso, por todos os lados. A balança está completamente descompensada.

Desde o início, o objetivo do blog é trazer leveza à alma do leitor. Se na normalidade a tarefa não era fácil, imagine nos últimos trezentos e sessenta e cinco dias! Tentei manter a calma – também enfrentei perda extremamente significativa –, mas persisto, insisto no meu objetivo.

No mar de possibilidades, vou selecionando aquilo que pode trazer alento, inspiração, entusiasmo. Um sopro de vida, de criatividade, de estímulo a seguir em frente, mesmo nadando contra a corrente.

O isolamento social também produziu inúmeras descobertas. É dever de cada pessoa que se mantém sã tentar fazer chegar a cada ponto desse planeta uma palavra, uma ação, uma imagem, um som, um acalanto de boas energias.

Vamos construir uma imensa teia que ressalte o belo, a estética, o inusitado, a arte para trazer sanidade mental por meio de atividades positivas como disse a Revista Mais, que utiliza o Instagram com essa abordagem.

Sigo firme no meu propósito. O ano foi tempo de aprendizado, mais do que nunca o ser humano precisou da natureza para um exalar de paz. A atividade física colocou a arte no limite do corpo humano.

Compartilhei Bansky, suas surpresas e mistérios. Ecoei a maestria do Mestre Espedito Seleiro, levei o leitor para museus em passeios virtuais, afinal, quem vive de passado é museu, de presente e futuro, também.

Revirei caixas e álbuns de fotografias e resgatei Natal, Hope e a SCBEU. Fiz as pazes com minha ini(a)miga, a bicicleta e, junto com as amigas, percorri as ruas de nossa cidade em um pedal histórico-cultural.

Procurei exalar um perfume de vida, toquei música na quarentena, revelei um lugar secreto guardado a sete chaves e ainda fiz uma imersão na arte de Saint-Paul de Vence.

Enfim, são crônicas, entrevistas e material para navegar, compartilhar, viajar e renovar a alma. Não tenha pressa, acesse o menu e escolha o tema da vez. Vamos equilibrar a balança espalhando leveza!

Muito obrigada leitores, vocês fazem parte dessa teia!


Cora Coralina

DAS PEDRAS

Das Pedras
Ajuntei todas as pedras
que vieram sobre mim.
Levantei uma escada muito alta
e no alto subi.
Teci um tapete floreado
e no sonho me perdi.
Uma estrada,
um leito,
uma casa,
um companheiro.
Tudo de pedra.
Entre pedras
cresceu a minha poesia.
Minha vida…
Quebrando pedras
e plantando flores.
Entre pedras que me esmagavam
Levantei a pedra rude
dos meus versos.

FLOWERS CAN DANCE!!! Amazing nature/ Beautiful blooming flower time lapse video

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6 comments

  1. Comecei a visita por Bansky. Em 2013 passei um mês em Bristol. E foi bom ler sua matéria a puxar boas lembranças paralelas.

    1. Oi Denise, o mundo de Bansky é cheio de surpresas e mistérios. Navegue à vontade no blog e curta lembranças, descobertas e visitações. Abraços

    1. Minha amiga Elzinha,seu blog foi um presente para nossa cidade. Como disse sua mãe,quanto mais escrever mais aflora o seu talento!Parabéns e continue soltando o verbo.!

      1. Oi Marisa! Fico feliz que esteja acompanhando e acessando o blog. Vamos espalhar leveza! Muito obrigada 😘😘

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